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Forum de discussão sobre assuntos gerais de Portugal com especial enfoque em questões Executivas, Empresariais, Políticas e de Sociedade ou Filosofia.
No seguimento do meu recente post em que comentei a participação da Mulher no mercado de trabalho volto hoje ao tema; no post referi que não estava apoiado em dados empíricos. No entanto este relatório da ONU que hoje veio a público corrobora a minha intuição: um aumento importante da participação das mulheres nos mercados de trabalho em Portugal nas últimas décadas. Gostaria mesmo assim de poder saber do impacto desta evidência no processo de tomada de decisão de muitas mulheres a terem o primeiro filho ou um nascimento adicional - este último ponto parece-me decisivo no impacto nos índices de Natalidade.
Foto: Reuters
Posto isto não posso deixar de aceitar que o impacto e o efeito na Natalidade poderão ser claramente negligenciáveis, e no mesmo relatório existem casos de Países com aumentos ainda mais significativos da participação de mulheres no mercado de trabalho e no entanto os níveis de Natalidade estabilizaram ou poderão mesmo ter aumentado, como é o caso do Brasil. Talvez o problema seja mesmo mais explicável por factores orgânicos/naturais e/ou Biológicos, e não tanto Culturais ou Económicos:
Mas os dados mostram que o sexo feminino está mais representado no mercado laboral. Em 1990 a taxa de participação laboral das mulheres era de 49 por cento e em 2013 passou para os 55 por cento. Em sentido contrário, a taxa masculina baixou dos 72,3 por cento para os 66,2 por cento.
A taxa de participação laboral subiu de forma expressiva entre 1990 e 2013: de 44, 6 por cento para os 59, 4 por cento. Um crescimento quase três vezes superior ao registado em Portugal.
Fonte da foto: Mulheres portuguesas trabalham quatro vezes mais tempo em casa do que os homens
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